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Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, houve importantes decisões de Bancos Centrais que surpreenderam o mercado, como foi o caso da Austrália (RBA), que anunciou estar abandonando o target para a taxa de juros dos títulos públicos, mas com o resto do discurso menos hawk do que o esperado; e o caso da Inglaterra (BoE), que surpreendeu ao manter a taxa de juros inalterada, quando a expectativa era de aumento. Além disso, nos EUA, aconteceu a reunião do banco central americano, FED, que confirmou o início do tapering e manteve inalterado o comunicado a respeito da transitoriedade da inflação; e os dados de mercado de trabalho (payroll), que demonstraram que a economia segue ganhando força. No Brasil, tivemos um cenário um pouco mais positivo, puxado pelo externo e pela votação do 1º turno da PEC dos precatórios, reduzindo um pouco a incerteza que estava sendo observada – apesar das manchetes políticas um pouco mais negativas a respeito da negociação para a aprovação. Foi divulgada também a ATA do Copom, mais hawk do que o statement, trazendo cenários alternativos onde o Banco Central poderia subir mais de 1,5% a taxa de juros. Lá fora o S&P500 seguiu em toada positiva, apresentando alta de 1,62% na semana, enquanto o Ibovespa subiu 1,28%. O real valorizou 1,76% e a curva de juros, refletindo também os movimentos externos, apresentou fechamento de 0,09 pp no vértice de 2023 e 0,17 pp no vértice de 2027. Na próxima semana as atenções ficam voltadas para a votação do 2º turno da PEC dos precatórios, para o lançamento da candidatura do Sérgio Moro e, lá fora, para os dados de inflação americana (CPI). Não deixe de acompanhar pra ficar por dentro do que rolou na semana!