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Nós, pais, quase nunca falamos sobre a dor e a delícia da paternidade. Quando somos colocados no lugar da paternidade ativa, termo que odeio, ganhamos um pedestal abaixo de nossos pés, como se o simples fato de fazermos o mínimo já nos coloca em um lugar especial na sociedade brasileira. Infelizmente, sim, nos coloca, quando milhões de brasileiros não carregam o nome de seu pai no RG. Homens precisam falar mais entre si sobre a paternidade, não aquela do pai de selfie do Instagram, mas aquela que se alinha ao lado de mães na luta contra o patriarcado e o machismo. Achei por bem abrir uma nova série de diálogos sobre paternidade neste país onde a paternidade é facultativa e onde fazer o mínimo te dá quase um status de celebridade.