Arts
"Ai Weiwei em Portugal" é o título do livro onde a fotógrafa francesa Juliette Bayen documenta a intimidade de um dos maiores artistas contemporâneos da China e o trabalho que Ai Weiwei desenvolveu para a exposição Rapture. As fotografias de Juliette Bayen oferecem-nos o privilégio de sermos testemunhas de momentos em que o artista e dissidente chinês "reconstrói a sua vida e o seu arsenal simbólico". Estruturado em quatro partes, O Lar do Exílio, Os Azulejos, A Cortiça e As Pedras, o livro, com textos do curador Marcello Dantas e recentemente lançado em Lisboa, é, desde já, um documento incontornável para quem gosta de fotografia, de arte contemporânea e, em particular, do trabalho artístico do activista chinês Ai Weiwei. Na maior exposição que o artista alguma vez apresentou na Europa, Ai Weiwei apostou na utilização de materiais tipicamente portugueses como mármore, azulejo e cortiça para realizar as obras que podem ser vistas na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até 28 de Novembro.