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Desde o começo da pandemia da covid-19, um tema tem gerado debate entre pesquisadores e profissionais da medicina: trata-se do chamado “kit covid”, também conhecido como “tratamento precoce”, conjunto de medicamentos que costuma incluir hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. O uso desses produtos na prevenção ou no tratamento da doença já foi desaconselhado por especialistas e entidades médicas, a exemplo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação Médica Brasileira (AMB). Porém, tais medicamentos continuam sendo receitados por médicos no Brasil.O episódio 68 do Outra estação, programa da Rádio UFMG Educativa, aborda as seguintes questões: ao receitar o “kit covid”, parte da classe médica brasileira vem desrespeitando normas éticas dessa profissão? No tratamento de pacientes diagnosticados com covid-19, os médicos têm exercido sua autonomia com o devido cuidado? Posicionamentos político-ideológicos estão atrapalhando a prática profissional? O órgão responsável por disciplinar a atividade no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem cumprido essa missão durante a pandemia?

