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É através da organização das pessoas com deficiência que a realidade tem mudado, passando de uma atitude segregacionista para uma visão de desenvolvimento máximo das capacidades individuais. Mas ainda há muito o que fazer. Pessoas com deficiência estão no grupo com os níveis mais baixos de escolaridade em todo mundo, o que tem a menor participação econômica, e por isso as taxas de pobreza mais elevadas, e claro, a pior perspectiva de saúde. O Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Dessas, nem 1% do total de carteiras assinadas no Brasil são de pessoas com deficiência. De cada três vagas reservadas para pessoas com deficiência, apenas uma está ocupada. Isso se dá pelo baixo índice de escolaridade, pela falta de acesso e inclusão. A mudança desta realidade passa pela capacitação das pessoas que vivem com deficiência e da exclusão das barreiras que as impedem de participar da comunidade, ter um trabalho decente, e suas vozes ouvidas. Para falar sobre esse assunto, convidamos Paola Kolberg Consultora de Diversidade & Inclusão Responsável pela área de Capacitação na Egalitê trazendo um olhar da cultura organizacional e Samuel Stumpf, analista na Resultados Digitais, deficiente visual e esportista respondendo as perguntas de Ellen Carbonari, Head de Impacto da Semente e host do episódio. Este é mais um episódio da série Diversidade e Inclusão Social do Impactcast, o podcast de impacto da Semente que aborda o ecossistema de inovação social.